Marine Le Pen afirmou, numa entrevista transmitida pela rádio RMC e BFMTV, estar a ser alvo de um “golpe de Estado” depois de ter sido decidido que esta deveria de pagar dois mil milhões de euros à União Europeia, gastos em despesas injustificadas, como prendas e jantares de luxo.
O Parlamento Europeu tomou esta decisão na passada segunda-feira e tive o apoio da Comissão do Parlamento, órgão que está encarregue de validar as contas dos grupos políticos. A Frente Nacional (agora, União Nacional) terá gasto dinheiro em centenas de prendas de Natal no valor de mais de 100 euros, 230 garrafas de champanhe caras e um jantar de Natal para 140 pessoas, que terá custado 13.5000 euros, segundo a AFP.
"A decisão dos juízes é um verdadeiro golpe de Estado e um ataque contra a democracia, porque um partido político não é uma associação como qualquer outra e é protegido pela Constituição", afirmou Marine Le Pen.
A líder de extrema-direita francesa diz estarem em causa salários de funcionários e a continuação da existência do partido.
O grupo Europa das Nações e Liberdades não irá entregar ao partido o valor de 500 mil euros, que estava previsto no orçamento para 2018.