“É imperativa uma demissão”, é este o título do editorial do Kathimerini de hoje, que cita o exemplo da demissão da ex-ministra da Administração Interna (MAI) portuguesa no ano passado, depois da tragédia dos incêndios de Pedrógão Grande e dos fogos de outubro.
A publicação grega pede que haja “pelo menos um “ ministro a pedir a demissão e a assumir a responsabilidade política pelos incêndios na Grécia.
“O exemplo da ministra da Administração Interna portuguesa, Constança Urbano de Sousa, que resignou em novembro passado [foi a 18 de outubro] depois dos desastrosos fogos florestais no seu país, está fresco na nossa memória“, escreve o jornal, pedindo então a a demissão de “pelo menos um dos ministros” do Governo grego. Além disso, o jornal considera que esse gesto “demonstraria que o Governo respeita as vítimas do desastre”.
Recorde-se que, à semelhança do que está a acontecer na Grécia este ano, também Portugal passou por momentos trágicos depois dos incêndios de Pedrógão Grande e de outubro terem feito 115 vítimas mortais e dezenas de feridos graves.
A então ministra do MAI, Constança Urbano de Sousa, acabou por resistir vários meses, mas depois dos incêndios de outubro pediu a sua demissão.