Esta sexta-feira, o secretário de Estado das Florestas anunciou que o Governo vai avançar com um projeto de formação de reclusos no domínio dos sapadores florestais, alargando a todo o país a experiência piloto desenvolvida no estabelecimento prisional de Alcoentre.
“Podemos garantir, por um lado, boa formação, por outro lado, a reinserção social que se pretende”, declarou Miguel Freitas à Lusa, explicando que o projeto irá contar com a participação do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF), em parceria com os Serviços Prisionais.
À Lusa, o responsável adianta que a experiência piloto desenvolvida no estabelecimento prisional de Alcoentre foi concluída com “sucesso” e, portanto, o objetivo é que os recém formandos integrem o programa de sapadores florestais que existe a nível nacional.
A formação é de 250 horas, que incluem sete módulos: questões relacionadas com o clima, a caracterização e identificação de espécies florestais, a prevenção florestal, a manutenção florestal, o uso de máquinas e utensílios na floresta, de podas e desbastes. É "uma formação sólida de sapador florestal equivalente àquilo que é a formação de sapador florestal que se faz a nível nacional”, frisou o governante.