Tomás Froes, conhecido sportinguista e ex-apoiante de Pedro Baltazar, informou em comunicado enviado às redações que Luís Figo não será candidato à presidência do Sporting Clube de Portugal.
Tal como o i avançou no passado dia 24 de julho, a candidatura do ex-internacional português corria “sérios riscos”. A notícia do i garantia que a candidatura de Figo estava em risco muito por causa da esposa, Helen Svedin. A modelo sueca não tinha intenções de abandonar a sua atual residência, Madrid, e este seria um sério entrave ao trabalho de Luís Figo como presidente do emblema de Alvalade.
Recorde-se de que, no passado dia 21 de julho, Tomás Froes afirmou estar “a trabalhar com Figo num projeto e numa visão global para o Sporting” e acrescentou ainda que este era “um projeto em que Luís Figo se envolveu com toda a honra e paixão” e que ambos estariam “muito empenhados para assegurar as condições necessárias para a sua viabilidade”.
Corriam também rumores de que esta candidatura tinha o apoio de José Maria Ricciardi e da Holdimo, de Álvaro Sobrinho. Questionado sobre esses mesmos rumores, Tomás Froes disse que a visão que tanto ele como Figo partilhavam não havia sido pensada, nem discutida, por “nenhuma das pessoas ou entidades referidas em alguns órgãos de comunicação social”.
“O passado está escrito e é certo que não se pretende uma proposta de um presente previsível. O foco, mais do que nunca, tem de estar no futuro. Aproveito para agradecer as milhares de mensagens de incentivo recebidas nos dois últimos dias na certeza de que o que nos move a todos é o futuro sustentável e o engrandecimento do Sporting Clube de Portugal”, afirmou o sportinguista na altura.
No entanto, Tomás Froes enviou esta sexta-feira um comunicado às redações com a informação de que Luís Figo não será candidato. O empresário explicou que “Luís Figo entendeu que um projeto de fôlego geracional para o Sporting exige um tempo de maturidade incompatível com o apertado, mas entendível, calendário eleitoral”.
Ainda assim, o empresário abordou as eleições do próximo dia 8 de setembro, dizendo que acredita numa “manifestação de militância”.