Catarina Martins disse esta terça-feira que o pedido de demissão de Ricardo Robles foi apenas para “reforçar o Bloco de Esquerda” e as “suas lutas”.
Em conferência de imprensa, Catarina Martins disse que a demissão de Robles "foi um pedido de demissão feito para reforçar o Bloco de Esquerda, reforçar as suas lutas essenciais em Lisboa e no país”, acrescentando ainda que Manuel Grilo, substituto de Robles no cargo de vereador da Câmara Municipal de Lisboa, será “tão combativo” quanto o ex-autarca foi.
Depois do Presidente da República ouvir esta terça-feira o Bloco de Esquerda, em Belém, Catarina Martins garante que as negociações do Orçamento de Estado estão a demorar mais relativamente “ a anos anteriores”, considerando ainda que há “matérias importantes a resolver”, entre elas “o investimento público e o investimento na saúde”.
Além disso, a líder do BE afirma ainda que o partido tem preocupações sobretudo com o caso das pensões e das carreiras contributivas muito longas, para que se possam reformar sem ver as suas pensões penalizadas. De parte não ficam os professores e o IVA da eletricidade.
Questionada se o BE poderá votar contra a aprovação do Orçamento de Estado para 2019, Catarina Martins garante que “não tem muito sentido debater sentidos de voto quando se está a trabalhar no Orçamento.”, relembrando que ainda estão a decorrer negociações.