A GNR pediu esta terça-feira às populações que, “em caso de evacuação preventiva”, todos respeitem “as indicações dos militares da GNR”, numa altura em que, com os incêndios, várias pessoas continuam a demonstrar resistência para abandonar os seus pertences.
Depois de as chamas continuarem a lavrar em Monchique, no distrito de Faro, várias aldeias foram evacuadas. Contudo, muitas pessoas continuam a contestar a GNR e a resistir para não abandonar os seus pertences. Em comunicado, a Guarda Nacional Republicana pediu que respeitem as ordens dos militares, uma vez que “eles estão lá para ajudar”.
A GNR deixou ainda alguns conselhos e referiu que em caso de evacuação preventiva “as pessoas devem cumprir com as instruções dadas e não devem nunca voltar atrás, para uma área já evacuada. Devem manter a calma, auxiliar crianças, idosos ou familiares com limitações de mobilidade e levar os seus animais de companhia (…) Não devem perder tempo a recolher objetos desnecessários e, se possível, deixar acesas as luzes exteriores da habitação”.
Também as estradas têm sido cortadas por prevenção. Nestes casos, a GNR pede para “nunca adotar comportamentos de risco, como inverter o sentido de marcha nas autoestradas”, deve-se então “manter a calma, acionar as luzes de perigo e imobilizar os veículos a uma distância segura da fonte de perigo”.
A autoridade acrescenta ainda que, nestas situações, o 112 deve ser contactado e a berma da estrada deve ficar livre para que os veículos de emergência possam circular.
A GNR conclui dizendo que “reforçou o patrulhamento nas zonas mais afetadas pelos incêndios, com a principal preocupação de garantir a segurança das pessoas”.