117 vagas para o SNS ficaram por preencher. Ordem garante que percentagem de candidatos é mais alta que o habitual

Miguel Guimarães, sublinhou que o concurso “terá sido um daqueles em que mais recém-especialistas concorreram”

O jornal Público noticiou esta quarta-feira que ficaram por preencher 117 vagas das 1.234 vagas postas a concurso pelo Ministério da Saúde para recrutar recém-especialistas para o Serviço Nacional de Saúde (SNS) – o que representa 9,5% do total. Contudo, à Agência Lusa, a Ordem dos Médicos afirmou que a percentagem de candidatos é mais alta do que o habitual.

Em declarações à Lusa, o bastonário dos Médicos, Miguel Guimarães, sublinhou que o concurso "terá sido um daqueles em que mais recém-especialistas concorreram”, acrescentando ainda que em algumas especialidades houve mais candidatos do que vagas abertas.

Recorde-se que o Governo foi pressionado pelas várias estruturas médicas para que não houvesse atrasos na abertura dos concursos para os jovens que terminavam o internato este ano.

No ano passado, o concurso demorou 10 meses a abrir.

Na altura em que foi divulgado que seriam abertas 1.234 vagas. Fernando Araújo, secretário de Estado Adjunto e da Saúde, afirmou que o número de vagas ficava entre 10 a 15% acima dos médicos que terminava o internato com o objetivo de captar médicos fora do Serviço Nacional de Saúde (SNS) – objetivo que o bastonário dos Médicos admite que pode ter falhado.

No concurso deste ano, 378  vagas estavam designadas para a medicina geral e familiar e 856 eram para áreas de especialidade hospitalar e saúde pública.