Cascais. Copos de plástico nas Festas do Mar geram indignação nas redes sociais

Quem comprar uma bebida nas Festas do Mar tem de pagar uma caução de 50 cêntimos pelo copo de plástico

As festas do Mar, em Cascais, são o centro da nova polémica nas redes sociais, em causa está a caução de 50 cêntimos que tem de ser paga pelos copos de plástico das bebidas.

De acordo com os internautas, o público ainda não percebeu a que se destina o valor e nem se o mesmo é devolvido em caso de devolução do copo, uma vez que não são informados no momento da sua aquisição. Além disto, ficam ainda os comentários de que não existem pontos de recolha específicos para os mesmos.

O Presidente da Câmara Municipal de Cascais, Carlos Carreiras, já reagiu à polémica e garantiu que a iniciativa é uma demonstração do “empenho da Câmara Municipal de Cascais de sensibilizar todos no combate ao plástico que tem efeitos ambientais nefastos, especialmente no meio marinho” e garantiu que os 50 cêntimos pedidos ao consumidor “são devolvidos com a entrega do mesmo”.

Na publicação do autarca, é explicado ainda que esta é uma parceria das Festas do Mar com a Sociedade Central de Cervejas e que “todos os copos utilizados serão biodegradáveis e 100% de origem vegetal”.

Em comunicado, a Sociedade Central de Cervejas referiu ainda que seria “implementado um programa de incentivo à entrega dos copos vazios nos pontos de venda das Festas do Mar, de modo a assegurar o seu correto destino”.

Contudo, e já depois do esclarecimento do presidente Carlos Carreiras, houve ainda quem continuasse indignado.

“Fui devolver o copo e não o aceitaram sequer. Ainda me apontaram para o flyer onde está mencionado que não há troca do copo por dinheiro. Onde é que fica a parte gratuita da coisa?”, lê-se num dos comentários no Facebook do presidente da Câmara Municipal de Cascais.

Ainda assim, e apesar da polémica, há também quem elogie a iniciativa, deixando outros conselhos para o município relacionados com a preocupação ambiental.

"O resultado tem sido excepcional e visivel com a forte adesão de todos, ou de quase todos, há sempre minorias dispostas a tudo", lê-se na publicação do presidente da Câmara de Cascais.