No total, as duas empresas suspenderam mais de 900 páginas, perfis e grupos que consideraram estar envolvidos em "comportamento coordenado não autêntico" ligadas à Rússia e ao Irão, depois de “muitos meses” de investigação. De acordo com um comunicado de Mark Zuckerberg, CEO do Facebook, emitido esta quarta-feira,trata-se de uma medida de proteção contra “interferências nas eleições”.
“Proibimos este tipo de comportamento porque a autenticidade é importante. As pessoas precisam de confiar nas ligações que fazem no Facebook”, uma vez que algumas campanhas eleitorais “usaram táticas semelhantes ao criar redes de contas para enganar outros sobre quem eram e o que estavam a fazer”, pode ler-se no comunicado de Zuckerberg, publicado no Facebook.
O Twitter suspendeu, no total, 284 contas e o Facebook eliminou mais de 650 perfis, páginas e grupos. O objetivo destas contas, de acordo com o representante do Facebook, é a manipulação de pensamento e influência no pensamento político dos cidadãos no Médio Oriente, América Latina, Estados Unidos e Reino Unido.
De acordo com Zuckerberg, as contas banidas estavam feitas de modo a que o utilizador comum pensasse que se tratavam de contas pertencentes a outros países, quenão a Rússia e o Irão. “Algumas [contas] tentaram ocultar a localização”, lê-se na mesma nota.
A investigação por parte do Twitter e do Facebook “ ainda está a decorrer”.