O papa recomendou, em conversa com a comunicação social a bordo de um avião enquanto regressava a Roma, aos pais o recurso à psiquiatria, no caso de estes se aperceberem, durante a infância, que os filhos têm tendências homossexuais, noticiou esta segunda-feira a agência de notícias France-Presse (AFP).
“Quando [a homossexualidade] se manifesta na infância, a psiquiatria pode desempenhar um papel importante para ajudar a perceber como as coisas são. Mas é outra coisa quando ocorre depois dos vinte anos”, respondeu o papa a um jornalista.
Além disso, o papa foi ainda questionado sobre o que diria aos pais com filhos homossexuais, ao qual respondeu que lhes pediria “que rezem, que dialoguem e que entendam, mas que não condenem”.
No final, defendeu que “o silêncio nunca será uma cura”, uma vez que “ignorar um filho ou uma filha com tendências homossexuais revela falta de paternidade ou maternidade”.