Presidente Donald Trump e o ódio da “esquerda X-Rated”

Após os casos do Tenente Michael Flynn e de Carter Page, a culpabilidade assumida por mais dois colaboradores próximos de Donald Trump só poderá significar que este é mesmo culpado de atentar contra a democracia norte-americana. Verdade? Não, mentira.

1.E a telenovela parece interminável: sempre que a administração Donald Trump coleciona sucessos governativos nas mais diversas áreas (desde a economia à segurança interna, passando pela política externa), eis um episódio da saga “ui, ui, o Presidente Trump falou com os russos…e perdeu-se nas ondas devastadoras da tempestade Daniels! Agora – imagine-se! – o “jornalismo de referência” (hoje já só serve mesmo de referência de parcialidade e fanatismo pré-esquerda radical) da CNN já inclui um porteiro e um filho extraconjugal à mistura!

Eis a nova causa do Anderson Cooper: descobrir o paradeiro do filho incógnito de Donald Trump! Inacreditável! Os democratas, enredados nas suas contradições e conflitos internos, são incapazes de apresentar um discurso coerente e credível ao povo norte-americano; resta-lhes, pois, atentar contra o carácter do Presidente em exercício de funções. É a velha (e já usada e abusada) estratégia de vencer o adversário político pela negativa, já que não se dispõe de competência para o fazer pela positiva.

2.Pois bem, para além do filme de Anderson Cooper em busca do filho perdido de Donald Trump, na semana transacta, a imprensa de esquerda norte-americana (com o seguidismo habitual da imprensa portuguesa que se limita a reproduzir os conteúdos que recebe do estrangeiro, sem sequer os apreciar criticamente, estudar com rigor e informar com verdade – ou seja, ignorando tudo aquilo que devem, por dever de ofício, aos leitores) animou-se com o facto de o “impeachment” estar cada vez mais iminente. Razão: Michael Cohen e Paul Manafort declaram-se culpados, logo, Donald Trump só pode ser severamente castigado.

Após os casos do Tenente Michael Flynn e de Carter Page, a culpabilidade assumida por mais dois colaboradores próximos de Donald Trump só poderá significar que este é mesmo culpado de atentar contra a democracia norte-americana. Verdade? Não, mentira.

É que – mais uma vez! – a narrativa que nos tem sido apresentada padece de erros, incorreções e mentiras. Se os erros e as incorreções ainda poderão ser imputados a preguiça, falsa percepção dos factos ou incompetência pura; as mentiras são apenas manifestações da desonestidade que, infelizmente, vem grassando no espaço público português…

3.Em primeiro lugar, os crimes pelos quais as duas figuras mencionadas se revelaram culpadas não apresentam qualquer conexão directa com a campanha de Donald Trump. De facto, no caso específico de Paul Manafort, os factos remontam a período antecedente à sua designação como director de campanha do actual Presidente dos EUA e nem sequer se relacionam com o exercício de actividades políticas: antes, prendem-se com o recebimento de montantes financeiros, em virtude de consultoria prestada a um grupo político ucraniano, e que não foram declarados às autoridades norte-americanas (evasão e fraude fiscal).

Por outro lado, Manafort é acusado de fraude bancária – tudo, portanto, ilícitos criminais cometidos por Paul Manafort, não como figura ligada à campanha de Donald Trump, mas sim enquanto empresário e detentor de uma empresa que prestava serviços de consultoria política um pouco por todo o mundo. O que sucedeu foi que alguns agentes do FBI mais politicamente engajados tentaram “vender” um acordo a Manafort – que poderia até incluir o perdão pelos crimes bancários de que é acusado (e, por alguns, já foi condenado) – caso este cedesse informações contra Donald Trump, susceptíveis de justificarem a abertura de um processo de “impeachment”.

Claro que a iniciativa de impeachment caberia sempre à Câmara dos Representantes do Congresso dos EUA: no entanto, a função do Conselheiro Especial Robert Mueller limita-se a recolher potenciais informações para inviabilizar a presidência de Donald J. Trump. À partida, nunca foi um processo justo, nem imparcial: o objectivo político sempre foi bastante claro – perseguir Donald Trump, desgastar o Presidente e condená-lo seja em que instância for (neste sentido, a expressão “caça às bruxas” assume particular acuidade – são as bruxas que alguns  democratas ainda andam à procura para explicarem a derrota da sua candidata perfeita…).

4.Paul Manafort, no entanto, não cedeu às pressões, preferindo (num acto derradeiro de patriotismo) não inventar factos para envolver o Presidente dos EUA, assumindo a sua responsabilidade pelos factos censurados criminalmente cometidos no passado. Mais: a desonestidade dos media é ainda mais evidente se analisarmos qual foi efectivamente o estatuto de Manafort na campanha de Donald Trump.

Embora seja apresentado como o “director de campanha de Trump” em todos os órgãos de comunicação social (estrangeiros e nacionais), tal não é rigoroso – Manafort só assumiu tal papel após Donald Trump ter assegurado a vitória nas primárias, em que era fundamental ter alguém com experiência política e facilidade de contacto com o establishment republicano para garantir o número de delegados que oficializassem a sua nomeação na Convenção do GOP.

Manafort, no entanto, apesar de ter cumprido a sua função essencial na Convenção no Michigan, revelou-se um director politicamente incompetente, tendo sido despedido por Donald Trump – ou seja, o agora apresentado “ director de campanha de Trump” só o foi durante dois meses! O verdadeiro “director” foi o próprio Donald Trump, os seus filhos com destaque para Ivanka, Corey Lewandowsky e, numa fase posterior, Steve Bannon.  Conclusão: a figura que os media pintam como sendo central na eleição do Presidente Trump não passou de um operacional transitório da campanha “Make America Great Again”!

 5.Passemos, então, para Michael Cohen. Antes de mais, cumpre referir que, ao contrário do que já foi escrito, Cohen não era advogado da Trump Organization; apenas advogado pessoal de Donald Trump. Nem era advogado ou conselheiro jurídico da campanha “Make America Great Again”: era apenas um dos advogados pessoais de Donald Trump.  Não houve, pois, qualquer conflito de interesses ou confusão entre a empresa de Donald Trump e a sua campanha.

Numa interpretação benigna – tentando ainda acreditar numa réstia de honestidade no meio desta trama toda – , poderemos colocar o cenário de que o sistema não está habituado a que o candidato seja simultaneamente o financiador mor da campanha, como sucedeu no caso de Donald Trump. Portanto, para forçar os factos à narrativa que pretendem vender, alguns poderiam logo concluir que o dinheiro de Donald Trump seria necessariamente dinheiro da campanha; o Direito, o bom senso e a verdade dizem, no entanto, o contrário.

Depois, ocorrem as já habituais confusões que são uns verdadeiros atentados ao Direito, mas que cumprem o propósito cimeiro de lançar a confusão, a dúvida e o caos na opinião pública. A CNN (que se transformou num canal de pura propaganda, esquecendo por completo o jornalismo) avançou, em primeira mão, que Michael Cohen se auto-declarou culpado do crime eleitoral de pagamento de dinheiro a duas coelhinhas! Ora, pagar dinheiro, em função de um contrato de sigilo, não é crime – muito menos é um crime eleitoral!

6.Qual é a relevância de se assumir como culpado de algo que não é crime? Fácil: transformar o processo jurídico num processo político, tentando mobilizar o sistema de justiça para se alcançar o que não se consegue através do processo eleitoral democrático.

Note-se que a história já mudou duas vezes: inicialmente, Michael Cohen tinha confessado que pagou às duas coelhinhas para não divulgarem o seu relacionamento com Donald Trump, utilizando dinheiro da campanha. Depois, concluíram que Michael Cohen não tinha responsabilidades na estrutura da campanha e, logo, o pagamento não poderia ser imputado à campanha – então, o problema passou a ser a influência que o silêncio das coelhinhas teve no desfecho eleitoral americano.

Já para não referir que, pelo menos, também se inventou que Michael Cohen se havia reunido com elementos do Kremlin na Trump Tower! Informação que foi confirmada, desmentida, confirmada e depois novamente desmentida pelo seu advogado (uma personagem que merecerá a nossa análise no próximo texto aqui no SOL). E foi desmentida porque, entretanto, se soube que a fonte anónima da CNN sobre essa fantasiosa reunião fora (pasme-se!) o próprio advogado de Michael Cohen, o qual, por sua vez, desmentiu para mais tarde confirmar o seu estatuto de fonte privilegiada da CNN!

Ufa, que confusão! Estas perseguições e golpes da esquerda radical são sempre um novelo de intrigas e mentiras dignas de telenovela mexicana…Uma coisa é certa: a esquerda – com a colaboração de alguns poderes fácticos e o “Estado oculto” (o “deep State”) – quer derrubar o Presidente Trump custe o que custar. Sem qualquer limite ético, legal ou constitucional.

Porque têm medo de o enfrentar nas urnas e perder de novo, o que – os democratas sabem-no – é um cenário altamente provável…

7.E é assim: enquanto o Presidente Trump vai conseguindo implementar a sua agenda, logrando concretizar promessas eleitorais que todos afirmavam ser de concretização impossível e alargando, por conseguinte, a sua base eleitoral de apoio – os democratas não têm qualquer discurso político, não conseguem definir uma agenda própria e vão entretendo-se com as coelhinhas.

Ao que chegámos: parece que a esquerda americana (com o aplauso da esquerda europeia) só se excita com as coelhinhas. O que – sejamos honestos e francos! – deve ser o que de mais são e de bom gosto a esquerda nos proporciona desde há muito tempo!

Anderson Coooper, keeping up with the Playboy bunnies – eis o novo programa da TLC da vida política que é a CNN…

Concluimos com a constatação de um paradoxo muito curioso: os evangélicos, católicos e crentes de outras religiões (normalmente, tidos como “botas de elástico” e desprezados pela esquerda) só querem saber se o Presidente Trump dinamiza a economia, diminui o desemprego, reduz os impostos, enfrenta com cuidado, rigor e força os problemas internacionais, não dando qualquer importância à vida amorosa do seu Presidente; já a esquerda progressista, que se auto-proclama ser toda a favor da liberdade sexual, do sexo homossexual, do poliamor, do “direito às orgias consentidas” (como defendeu uma apoiante de Occasio-Cortez, a qual se prepara para publicar um livro sobre o “sexo socialista”!) – está ultrajada com o facto de Donald Trump ter tido um encontro amoroso com uma senhora!

Ai, que coisa tão escandalosa! Quem diria que a esquerda progressista, da liberdade sexual sem limites, acabaria por invocar o sexo e os bons costumes como fundamento para destituir Donald Trump! E esta, hein? A hipocrisia da esquerda é pura pornografia moral hardcore – e de fraca qualidade…

8.A verdade é que a histeria da oposição democrata justifica-se por uma razão muito simples: o Presidente Donald Trump está a fazer (e a conseguir) o que os democratas queriam fazer e não conseguem. Se o Presidente dos EUA prosseguir, implementando  a sua agenda e obtendo êxitos tremendos na economia, na segurança e na política externa – em 2020, Donald Trump vai “Make the left cry again”!

Retenhamos: para a esquerda americana, o relacionamento de Donald Trump com coelhinhas (e a celebração de um contrato de sigilo, no exercício da autonomia privada), aliado aos seus hábitos alimentares (acabamos de ver na CNN um comentador alegar que o Presidente Trump come três cheeseburgers por dia, dando um mau exemplo!), é fundamento para destituir o titular do poder executivo eleito democraticamente.

Caro Presidente Donald Trump, veja lá se janta no “Hooters” – o Anderson Cooper manda já o FBI prendê-lo e, talvez, exigir mesmo a aplicação da pena de morte…

joaolemosesteves@gmail.com