O Sindicato de Todos os Professores (STOP) referiu esta quinta-feira que grande parte dos docentes ainda não sabem onde vão trabalhar e defende que a colocação comece a ser feita atempadamente, uma vez que a situação é uma “total desconsideração para com os professores e as suas famílias”.
"Às primeiras horas de hoje, a maioria dos professores, mais de 80 mil, ainda não sabe em que escola do país irá trabalhar e, se for docente contratado, se irá ser colocado, tendo em conta que a sua apresentação terá de ocorrer já na próxima segunda-feira", afirmou André Pestana, dirigente sindical, em conferência de imprensa.
Assim, o dirigente sindical defende que o Ministério da Educação deveria “proceder à colocação atempada dos professores, respeitando as suas contingências pessoais e familiares” e garante que a situação que se vive atualmente é uma “total desconsideração para com os professores e as suas famílias ” e “que se repete ano após ano”.
"Não se compreende porque não se define, de uma vez por todas, que o resultado destes concursos tenha de sair no máximo até meados de agosto, basta haver vontade política nesse sentido, sem qualquer custo financeiro, além de uma evidente melhoria na preparação do arranque do ano letivo", declarou.
André Pestana relembrou que na segunda-feira, com o arranque do ano letivo, os professoram deveriam estar “a preparar reuniões”, em vez disso, “vão estar preocupados em procurar um quarto, uma casa ou uma escola/creche se tiverem filhos”.