Em Santarém, uma empresa da indústria agroalimentar fez uma descarga, para a ribeira da Asseca, de concentrado de tomate, que está a poluir e a matar os peixes do afluente do rio Tejo. Entretanto, já foi feita a participação do ato como sendo um crime ao Ministério Público.
Os peixes mortos já foram removidos da ribeira, mas não se sabe qual a quantidade e se foram "para destino adequado", de acordo com a Agência Portuguesa do Ambiente.
“[Após a descarga] confirmou-se a degradação da qualidade da água e a morte de peixes naquele afluente do Tejo", referiu a Agência.
A empresa recebeu um mandato para implementar, num prazo de cinco dias, “ um sistema de retenção de emergência que possa rececionar, em caso de acidente, eventuais descargas".
O crime de poluição foi participado ao Ministério Público pela Inspeção-Geral da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território (IGAMAOT).
“Na origem deste episódio esteve a descarga de matéria-prima não processada (concentrado de tomate) diretamente para a ribeira da Asseca”, afirma a IGAMAOT, em comunicado.