O ex-ministro Armando Vara e o empresário Carlos Santos Silva, ambos arguidos no processo Operação Marquês, vão pedir a abertura da instrução do processo, anunciaram esta segunda-feira as respetivas defesas.
A intenção de Armando Vara foi confirmada à agência Lusa por Tiago Rodrigues Bastos, a defesa do ex-ministro da Administração Interna, bem como a advogada de Carlos Santos Silva, Paula Lourenço, que afirmou que vai requerer a abertura de instrução, não hoje mas até quinta-feira, dia 6 de setembro – último dia do prazo, mas sujeito a multa.
Recorde-se que Armando Vara está acusado da prática de dois crimes de corrupção passiva – um de branqueamento de capitais e dois de fraude fiscal qualificada, e Carlos Santos Silva está acusado por corrupção, branqueamento de capitais, fraude fiscal e falsificação de documentos.
Também ao Observador, o advogado de Hélder Bataglia confirmou que foi pedida a abertura de instrução do processo. Bataglia está acusado de um crime de abuso de confiança, cinco crimes de branqueamento, dois crimes de falsificação de documento e dois de fraude fiscal.
Os arguidos da Operação Marquês tinham até hoje, dia 3 de setembro,l para requerer a abertura de instrução. Trata-se de uma fase preliminar ao julgamento, na qual os arguidos podem defender-se das acusações do Ministério Público. No final, o juiz de instrução decide quem irá a julgamento.