O Japão está a ultrapassar um dos piores tufões que atingiu o arquipélago nos últimos 25 anos, segundo a Agência de Meteorologia do Japão. Esta terça-feira, os ventos “muito fortes” do tufão Jebi atingiram a região de Tokushima.
Um petroleiro que estava ancorado no mar foi arrastado pela força do vento contra a ponte que ligava o aeroporto de Kansai, em Osaka, à cidade. A bordo do petroleiro estavam 11 pessoas, mas não há registo de feridos, segundo avança o porta-voz da Guarda Costeira, Keita Sakai, à CNN.
A fuel tanker has collided into a bridge linking Kansai International airport to city. The airport has flooded and flights have been suspended. pic.twitter.com/UzrYX2NgTm
— NHK WORLD News (@NHKWORLD_News) 4 de setembro de 2018
Também um dos maiores aeroportos do Japão ficou completamente inundado, provocando o cancelamento de vários voos internacionais.
Antes de atingir o arquipélago, a velocidade do vento rondava os 140 quilómetros por hora, com rajadas a chegar aos 165 quilómetros por hora. Comparando com as categorias utilizadas para identificar a força dos furacões na região atlântica, seria de Categoria 1, a mais perigosa da escala. O Japão está também alerta para o risco de inundações, devido às previsões de chuvas intensas que acompanham o tufão.
橋の上のトラック横転した pic.twitter.com/v0km3igKYk
— てて子 (@08030229j) 4 de setembro de 2018
Há nove cidades com ordem de evacuação imediata, e outras 53 com ordem de retirada. Segundo a Agência de Gestão de Incêndios e Desastre, citada pela CNN, já foram retirados quase 14 mil residentes, tendo sido encaminhados para cinco mil abrigos montados na, sua maioria, em câmaras e escolas.
As regiões de Gifu, Aichi, Kyoto, Osaka, Hyogo, Nara e Wakayama em Honshu, assim como de Tokushima, Kagawa e Kochi, na ilha de Shikoku, já foram afetada pelo tufão.
風で屋根が。 #台風 #大阪 pic.twitter.com/813mkKXKBd
— AT (@tamaaamat) 4 de setembro de 2018