Segundo a Associação Nacional de Médicos Veterinários dos Municípios, considera que vai ser “impossível” os canis municipais cumprirem em simultâneo a obrigatoriedade de recolher os animais da rua e a proibição de os abater.
"Ou recolhemos e para isso temos de abater – porque o número de animais é estupidamente absurdo e muito maior do que a capacidade de adoção – ou então vamos deixar os animais na rua", disse Ricardo Lobo, da direção da associação à Lusa.
A proibição de abate a animais em centros de recolha entra em vigor dia 23 de setembro.
Segundo o responsável, por ano chegam aos centros de recolha oficiais cerca de 60 mil animais – na grande maioria cães – sendo que só 14 mil são adotados. Em 2017, segundo dados da Direção-Geral de Alimentação Veterinária, foram abatidos 10 mil cães nos canis municipais e há 10 mil a ocupar os centros de recolha.