São esperadas cerca de 440 mil pessoas para as manifestações marcadas para esta terça-feira pelos movimentos separatistas da Catalunha. No dia em que se celebra “A Diada” – Dia da Catalunha – a manifestação pretende também condenar o que chamam de “repressão” do Estado Central.
O Dia da Catalunha será o “ponto de partida” para um conjunto de mobilizações e protestos previstos para o outono e o inverno. No entanto, as forças apoiantes da unificação criticam a utilização do feriado da região autónoma para protestos independentistas.
As manifestações pela independência neste dia já têm sido uma tradição. Anualmente as televisões de todo o mundo transmitem imagens de uma concentração ordeira e de grandes dimensões. “Infelizmente […] converteu-se num dia de reivindicação independentista, que exclui uma parte muito importante, a metade mais ou menos, da população”, disse este sábado o ministro dos Negócios Estrangeiros espanhol, Josep Borrel.
Depois de Carles Puigdemont ter avançado com o referendo pela independência a 1 de outubro do ano passado, os movimentos separatistas voltam a reivindicar um novo referendo pela independência da Catalunha. No entanto a Constituição espanhola não permite que uma consulta eleitoral ponha em causa a unidade do país a não ser que esta seja realizada a nível nacional.