No oitavo dia consecutivo de protesto dos taxistas contra a chamada Lei Uber, os carros ficaram para trás. Mais de duas centenas de taxistas saíram por volta das 13h40 da praça dos Restauradores, em Lisboa, e foram para a Assembleia da República. O objetivo é assistir ao debate quinzenal com o primeiro-ministro.
Em manifestação, com faixas, t-shirts com a inscrição “#somostáxi”, vuvuzelas e Zeca Afonso, os taxistas esperam que o debate traga propostas dos vários partidos representados na Assembleia da República para que se encontre um equilíbrio entre a profissão que defendem e as plataformas eletrónicas de transporte de passageiros, disse à Lusa Carlos Ramos, presidente da Federação Portuguesa do Táxi.
Na Avenida da Liberdade, na faixa destinada aos autocarros, os veículos continuam estacionados em forma de protesto.
Este protesto contra a lei que regula as plataformas eletrónicas de transporte – que irá regular a Uber, Taxify, Cabify e Chauffeur Privé – começou no dia 19 de setembro (quarta-feira) com uma concentração em Lisboa, Porto e Faro e dura há oito dias.