Ao longo dos próximos três meses os serviços do Instituto dos Registos e Notariado (IRN) vão estar em protesto. O Sindicato Nacional dos Registos (SNR) decretou uma greve que só termina a 31 de dezembro.
“Cabe a cada trabalhador decidir quais os dias em que exercerá o seu direito à greve”, explica em comunicado o SNR. Em causa estão questões relacionadas com o sistema remuneratório, a revisão das carreiras e a lei orgânica.
O sindicato explica que o Ministério da Justiça pretende manter “as abismais assimetrias salariais” que existem no sistema remuneratório dos conservadores, notários e oficiais de registos. O SNR avança mesmo que existe 11 quadros do IRN em que o vencimento é superior ao do Presidente da República.
Com base nisso, o sindicato diz sentir-se “enganado por diversas vezes com falsas promessas da vontade da tutela em fazer justiça ao atual sistema remuneratório, com a finalidade de esbater as ditas assimetrias salariais injustas e unanimemente consideradas desajustadas à realidade dos serviços”.