Dos nove anos, quatro meses e dois dias de tempo de serviço que os professores têm vindo a reivindicar, o governo está preparado para contabilizar dois anos, nove meses e 18 dias. Pelo menos é isso que vem definido no decreto-lei publicado esta quinta-feira, o último dia de greve dos professores.
Tiago Brandão Rodrigues disse aos jornalistas que o diploma surge na “sequência do processo negocial” feito com os sindicatos, acrescentando que “o governo foi flexível” enquanto “os sindicatos foram inflexíveis”.
Para o ministro da Educação este tempo contabilizado, que deverá ter efeitos a partir de 1 de janeiro de 2019, permite que a recuperação da carreira dos professores tenha “paralelismo nas carreiras da Função Pública”.
Os professores têm vindo a reivindicar a contagem na íntegra do tempo de serviço congelado para efeitos de progressão de carreira e, por isso, agendaram uma semana de protestos, que termina esta sexta-feira com uma manifestação nacional.