Mário Nogueira afirmou esta sexta-feira que a luta dos professores pela contagem do tempo de serviço vai continuar, mas desta vez por uma “via jurídica”, além de greves a reuniões, avaliações e uma queixa à Organização Internacional do Trabalho.
O secretário-geral Fenprof anunciou, no final da manifestação, que contou com a presença de 20.000 docentes, de acordo com a Lusa, que as organizações sindicais dos professores vão contestar o diploma aprovado pelo Governo na última quinta-feira "nos tribunais, junto da Assembleia da República e do senhor Presidente da República".
"[As organizações vão] recorrer à via jurídica, quer em representação coletiva e abstrata dos docentes, quer apoiando os que decidirem avançar a título individual", afirmou.
Além disso, as organizações vão ainda "apresentar queixa contra o Governo português junto da OIT [Organização Internacional do Trabalho], da Internacional da Educação e da UNESCO por desrespeito por direitos laborais e profissionais dos docentes, incumprimento de compromisso e violação da lei da negociação e da lei do Orçamento do Estado de 2018", acrescentou.
Haverá ainda uma concentração nacional de professores e educadores frente à Assembleia da República "para o dia em que o ministro da Educação ali se deslocar para debater o Orçamento do Estado para 2019 na especialidade, se não adoecer na véspera".
Mário Nogueira afirmou ainda que, a partir de dia 15 de outubro, os professores vão "iniciar uma greve nacional às reuniões para as quais forem convocados", tal como"reuniões de avaliação intercalar dos alunos, caso a atividade letiva não seja interrompida para esse efeito".