O número de feridos na sequência do incêndio de deflagrou no sábado à noite na Serra de Sintra subiu para 21, confirmaram as autoridades ao início da tarde, em conferência de imprensa.
Um dos feridos é um civil, que já teve alta hospitalar. Dez bombeiros tiveram de ser transportados para o hospital e outros 10 foram assistidos no local.
André Fernandes, comandante distrital da Autoridade Nacional da Proteção Civil, explicou que o fogo já está dominado, mas os operacionais preparam-se para enfrentar uma das fases mais complexas.
“Entramos numa fase complicada porque é preciso manter o número de operacionais para garantirmos operações de rescaldo com normalidade”, explicou o responsável, alertando para a importância do vento nos desenvolvimentos dos trabalhos.
{relacionados}
A Proteção Civil reforçou ainda que o período crítico para controlar as reativações no terreno irá durar até às 15h00, devido ao risco de ventos fortes e cruzados.
O incêndio começou ontem, pelas 22h50, na zona da Peninha, em Sintra. O fogo alastrou-se rapidamente para o concelho de Cascais, descendo até à praia do Guincho, passando a estrada para a zona da Areia e chegando à Charneca.
Quarenta e sete pessoas foram retiradas de quatro aldeias. Um anexo de uma habiação da zona da Biscaia ardeu ontem à noite e uma viatura ficou destruída. O parque de campismo da Areia também teve de ser evacuado – 300 pessoas tiveram de deixar este espaço.
De acordo com o site da Proteção Civil, no terreno estiveram cerca de 800 operacionais, acompanhados por mais de 200 meios terrestres e sete aéreos. O fogo foi dominado no final da manhã de domingo.
As autoridades informaram que a PJ também tomou conta desta situação: A informação foi confirmada por Carlos Carreiras, presidente da Câmara de Cascais, que explicou que a PJ já está no local. Recorde-se que Basílio Horta, presidente da Câmara Municipal de Sintra, disse ontem que o fogo começou a uma hora “estranha”. No entanto, nenhum dos autarcas quis avançar com possíveis explicações para a origem do incêndio.