O juiz do tribunal de Nova Iorque decidiu, esta quinta-feira, anular uma das acusações de abuso sexual ao produtor de Hollywood Harvey Weinstein.
De acordo com a notícia da agência AP, o caso que está em causa remete a 2004. De acordo com o testemunho da vítima, Lucia Evans, que foi relatado à revista The New Yorker em 2017, o produtor norte-americano obrigou-a a praticar sexo oral.
A advogada da vítima emitiu um comunicado onde afirma que esta decisão por parte do juiz "não invalida a veracidade da queixa" e revela que "o sistema precisa de ser mudado".
Na audiência que ocorreu hoje, os advogados de defesa de Weinstein pretendiam que o juiz desistisse de todas as acusações – um caso de 2006 e outro de 2013.
Já centenas de mulheres acusaram o produtor de abuso sexual. Estas denúncias deram início ao movimento #Time’sUp.
O produtor, que diz ser inocente, chegou a entregar-se à polícia de Nova Iorque em maio, devido à investigação sobre os alegados abusos sexuais, tendo saído em liberdade com pulseira eletrónica, após ter pago um valor equivalente a 864 mil euros.