28/06/17: " É sempre grave quando instalações militares são objeto de ação criminosa. Não tenho noção exata do material que realmente foi furtado."
30/06/17: “Não é a maior quebra de segurança do século. Há quebras e falhas de segurança muito superiores”
1/07/17: "Assumo a responsabilidade política pelo simples facto de estar em funções"
7/07/18: "A responsabilidade política, ao contrário do que muita gente pensa, não significa demissão. Quando disse que assumia responsabilidade política, continuei."
10/09/17: "No limite, pode não ter havido furto nenhum. Como não temos prova visual nem testemunhal, nem confissão, por absurdo podemos admitir que o material já não existisse e que tivesse sido anunciado"
10/09/17: "Dou-lhe a minha palavra de honra: não estou nem deixo de estar convencido, só sei que desapareceu. Tenho de presumir, por bom senso e porque não sou dado a teorias da conspiração, que desapareceu algures antes de 28 de junho quando eu tomei conhecimento"
23/07/18: “Tudo o que se refere à investigação criminal cabe exclusivamente ao Ministério Público. Não fui informado desta discrepância” entre o material roubado e recuperado.
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23/07/18: “Já se verificaram informações fidedignas do Exército que não eram fidedignas, um processo que acabou por ser doloroso e draconiano”
23/07/18: "Eu até posso parecer, mas não sou da Polícia Judiciária e, portanto, aquilo que eu tinha a dizer já o disse. É uma matéria que está em segredo de justiça. Fui ao parlamento pela quarta, quinta ou sexta vez sobre esta questão. Não havendo nada a assinalar, não há nada a assinalar"
23/7/18: "Deixemos o que está em curso, que é a investigação criminal, seguir adiante e oxalá — é a minha esperança – não haja demasiadas violações do segredo de justiça"
12/9/18: "Continuo sem ter a certeza sobre se falta material ou se é uma falha de inventário. Não digo nem que não, porque não tenho elementos para validar qualquer das teses. E aguardo tranquilamente que o Ministério Público diga de sua justiça."
4/10/18: “Nego categoricamente qualquer conhecimento de ações de encobrimento”
4/10/18: "Causou embaraço e causa o lado desagradável de qualquer militar que, independentemente da presunção de inocência, que esteja envolvido numa qualquer investigação criminal"
4/10/18: "Neste caso, já tenho um bocadinho a pele dura, porque o CDS pede a minha demissão desde 3 de julho de 2017. Ao fim de um ano, três meses e dois dias, já criei alguma resistência. Sem querer fazer ironia, acho que não faz sentido nenhum. Se tivesse sentido, obviamente já teria apresentado a minha demissão, não tenho apego a cargos que não me leve a ter a lucidez de analisar o que faço"