Um estudo australiano revelou que uma semana de trabalho com cinco dias não é eficaz para as empresas, no que diz respeito aos seus trabalhadores com mais de quarenta anos.
Os resultados da pesquisa demonstraram que nesta faixa etária seria benéfico uma semana de trabalho com apenas três dias. Os investigadores concluíram que capacidade cognitiva é superior com menos horas de trabalho.
O estudo foi levado a cabo pelo Melbourne Institute of Applied Economics and Social Research da Universidade de Melbourne e analisou os hábitos de trabalho de 6500 pessoas.
Três mil e quinhentos homens e três mil mulheres tiveram de ler determinadas palavras em voz alta, recitar uma ordem numérica de forma decrescente e fazer uma associação entre palavras e números.
A conclusão foi clara: quem trabalhava em média 25 horas por semana alcançava melhores resultados.
Um dos investigadores explicou que a atividade profissional pode “estimular a atividade cerebral mas, ao mesmo tempo, trabalhar muitas horas e alguns tipos de tarefas podem causar fatiga e stress que a longo prazo podem danificar funções cognitivas".
Em março deste ano, uma empresa neozelandesa adotou uma semana de trabalho de quatro dias, sem diminuir os salários, e a produtividade da empresa melhorou e os níveis de ansiedade dos 240 funcionários diminuiu.