Depois da polémica em torno da divulgação da fotografia dos suspeitos que tinham fugido do tribunal de Instrução Criminal do Porto, a Associação Sócio-Profissional Independente da Guarda (ASPIG/GNR) pronunciou-se esta segunda-feira sobre o assunto e garantiu que os criminosos "não são merecedores do mesmo respeito e consideração" dos outros cidadãos.
"A ASPIG está solidária com os profissionais da PSP, envolvidos nesta matéria, e não fica indignada com as fotografias, expostas publicamente, pois considera que os criminosos — nelas identificados como tal — não são merecedores do mesmo respeito e consideração, por parte do Estado e da comunidade, atribuídos ao cidadão comum", afirmou a associação da GNR, em comunicado.
"Um Estado de direito democrático só o é de facto quando a autoridade do Estado, através das forças de segurança e outras entidades, não é beliscada pela gritaria de certas instituições que promovem a defesa dos direitos humanos sem que, muitas vezes, estejam na posse da realidade dos factos", acrescentou.
Recorde-se que as reações contra a divulgação das imagens dos fugitivos chegou de várias partes, incluindo do ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, que considerou a partilha das imagens “inaceitável” e de Marcelo Rebelo de Sousa, que esta segunda-feira mostrou estar de acordo com o MAI.
O Sindicato Vertical das Carreiras da Polícia chegou mesmo a responder a Eduardo cabrita através das redes sociais.