Azeredo Lopes mostrou-se esta quinta-feira disponível para ser ouvido no Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP) em relação ao caso de Tancos.
O antigo ministro da Defesa Nacional disse à agência Lusa ter "total e completa disponibilidade e interesse".
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Recorde-se que o ex-chefe de gabinete de Azeredo Lopes disse no interrogatório, na quarta-feira, que informou o então ministro da Defesa do memorando sobre Tancos, onde estaria relatada a operação de encobrimento da recuperação das armas de Tancos.
O documento foi entregue pelo ex-diretor da Polícia Judiciária Militar, Luís Vieira, há menos de um ano, e assim que recebeu o memorando, o tenente-general Martins Pereira passou informação a Azeredo Lopes, avançou o jornal Público.
O ex-chefe de gabinete do ministro foi ouvido ontem na qualidade de testemunha e contou que depois de ter o documento nas mãos ligou imediatamente ao ministro, sendo que a chamada foi feita através do WhatsApp, cujos telefonemas e mensagens são encriptados.
Para comprovar as suas alegações, Martins Pereira colocou o seu telemóvel à disposição dos investigadores, para que tomassem as diligências periciais que achassem necessárias.