"Esta vai ser uma grande greve nacional na na administração pública, tendo em conta o descontentamento demonstrado pelos trabalhadores", afirmaram as três estruturas sindicais em declarações à agência Lusa.
Ana Avoila, coordenadora da Frente Comum, afirma mesmo que é cada vez maior a expetativa em relação à greve, "pois os trabalhadores estão cada vez mais determinados" e acredita que a apresentação do OE2019 foi um empurrão uma vez que perceberam que vão continuar sem aumentos.
Uma ideia que é também defendida pelo secretário-geral, José Abraão que afirmou:"dos contactos que tivemos com os trabalhadores pudemos concluir que esta vai ser uma grande greve nacional na administração pública, com repercussões em todos os setores" e pela presidente do Sindicato dos Quadros Técnicos do Estado (STE).
As estruturas sindicais pedem que o descongelamento de carreiras sejam faseado, o subsídio de refeição seja aumentado e que sejam repostos os direitos de 25 dias úteis de férias.
A greve começa hoje na mudança de turno nos hospitais, para os trabalhadores que entrem às 23h, e nos serviços de saneamento das autarquias onde a recolha de lixo comece às 22h30. A greve pode comprometer o funcionamento de escolas, tribunais e finanças e levar ao cancelamento de atos médicos.