O presidente do PSD não quer comentar matérias do foro judicial, mas esta quinta-feira considerou que “não é muito normal que [o ministro da Defesa] não transmita a informação ao primeiro-ministro”.
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Em causa está o depoimento do ex-chefe de gabinete do ex-ministro Azeredo Lopes a dar conta que o ex-governante terá sido informado de um memorando sobre a encenação da recuperação das armas roubadas em Tancos no ano passado. O general Martins Pereira acabou por sair da audição como testemunha, mas segundo o Público e o CM, terá dado nota ao então titular da pasta da Defesa do polémico memorando que apontava para a encenação da recuperação das armas, realizada em outubro de 2017. Ora, para Rui Rio a prática é a de que um primeiro-ministro é informado pelo seu ministro da respetiva pasta.
Apesar do deabafo de Rio, o PSD não pretende chamar António Costa à comissão de inquérito a Tancos. “Não vou atrás de foguetes”, avisou, o líder do PSD, remetendo para os plenários do Parlamento qualquer debate sobre a matéria, inclusivé os debates quinzenais.