A Polícia Judiciária (PJ) acredita ter os homicidas de Luís Grilo nas mãos: a bala que o matou tem ‘assinatura’ própria. Além disso, o filho do triatleta, de apenas 12 anos, reconheceu o edredão em que o corpo do pai foi envolvido, quando foi retirado de casa para ser escondido, incriminando assim a mãe, Rosa Grilo, que se encontra em prisão preventiva por suspeitas de autoria do crime em cumplicidade com o amante, António Joaquim.
O SOL apurou junto de fontes conhecedoras da investigação que a perícia feita à bala que matou Luís Grilo – disparada a sangue frio contra a sua cabeça, onde ficou alojada – concluiu tratar-se de um projétil de características especiais, usado geralmente por forças de segurança ou na chamada ‘caça grossa’ e não em armas de defesa pessoal, como aconteceu neste caso.
Trata-se de uma munição expansiva que, ao encontrar atrito – como um osso, por exemplo –, muda de trajetória, provocando maior dano. Em Portugal, aliás, só há registo de recurso a este tipo de balas num outro caso criminal.
Mas é nas buscas a António Joaquim, funcionário judicial no Campus de Justiça, que a Judiciária dá o grande passo para a resolução do caso: encontra a arma, uma 7.65, e entre as várias munições com projéteis normais descobre uma igual à bala fatal.
Segundo fonte da investigação, o facto de o oficial de justiça ter na sua posse uma bala igual à recuperada na autópsia a Luís Grilo, bem como as características específicas desta munição, «é fundamental» para identificar a autoria do crime.
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