Vincenzo Iaquinta, antigo avançado italiano, foi esta quarta-feira condenado a dois anos de prisão devido a posse ilegal de armas e à intenção de ajudar a máfia da Calábria, vulgarmente conhecida como "Ndrangheta". O ex-jogador, que se sagrou campeão do mundo pela Itália em 2006 (cinco jogos e um golo nessa caminhada), enfrentava um pedido de prisão de seis anos por parte do procurador, depois de em 2015 terem sido encontradas armas na sua casa.
Ainda assim, Iaquinta mostrou-se indignado ao conhecer a sentença final, clamando inocência e garantindo estar a ser acusado apenas por ser natural de Cutro, localidade calabresa. Bem mais pesada foi a sentença para o seu pai, em cujo domicílio foram igualmente descobertas armas proibidas: 19 anos de prisão, também por associação à máfia.
Atualmente com 38 anos, Iaquinta passou toda a carreira futebolística em Itália, tendo representado Reggiolo, Pádova, Castel di Sangro, Udinese, Juventus – esta já depois da glória no Mundial de 2006 – e Cesena. Retirou-se no fim da temporada 2012/13, com 33 anos e após uma temporada em que não foi utilizado por Antonio Conte na vecchia signora.