Ronaldinho Gaúcho era um dos oradores da Web Summit, mas este ano vai ter de faltar. A justiça brasileira apreendeu o passaporte do ex-futebolista porque este não pagou uma multa de dois milhões de euros, depois de ter feito uma construção ilegal numa zona ambiental.
A informação foi dada por Paddy Cosgrave, fundador da Web Summit, na sua conta oficial do Twitter. "Sem passaporte, não há Web Summit para o Ronaldinho, infelizmente. Haverá sempre o próximo ano", escreveu partilhando a notícia sobre o caso judicial que envolve o antigo jogador.
“Espero que tudo corra pelo melhor. Vamos sentir a sua falta no palco do desporto [da cimeira]”, acrescentou Cosgrave.
No passport no #WebSummit for @10Ronaldinho unfortunately. Always next year. Hope everything works out. We’ll miss you on our sports stage. https://t.co/uZQpRNKQdY
— Paddy Cosgrave (@paddycosgrave) 3 de novembro de 2018
Ronaldinho Gaúcho e o seu irmão Roberto Assis têm os passaportes apreendidos “devido à falta de pagamento de uma dívida referente a um processo por danos ambientais”, avança a edição brasileira da Entertainment and Sports Programming Network (ESPN).
"A sentença determina o pagamento de uma multa e outras medidas, que não foram cumpridas até ao momento, desde a condenação do caso em 19 de fevereiro de 2015", avança ainda o ESPN. Em causa está uma construção sem licenciamento ambiental de um cais na orla do rio Guaíba, que é uma zona protegida.
A justiça brasileira avançou com a apreensão dos passaportes devido à “dificuldade comprovada” de intimidar tanto Ronaldinho com o irmão que são “fotografados rotineiramente em diferentes lugares no mundo”.