Inês Ribeiro Santos, aderente do Bloco de Esquerda, é um dos rostos da oposição à linha seguida pela equipa da atual coordenadora do partido, Catarina Martins, e considerou este sábado que a "organização à esquerda está mais fraca e descredilizada" e o partido perdeu a sua radicalidade, defendendo que " a radicalidade do Bloco perdeu-se entre a sede de mediatismo e o trabalho burocrático e parlamentar, confundindo os meios e os fins, seguindo sem estratégia clara".
No seu discurso com aplausos apenas de uma pequena parte do pavilhão, Inês Ribeiro Santos salientou que o Bloco não poder ser "uma muleta de um qualquer governo que não cumpra" o que o partido defende como modelo para a sociedade.
Também Américo Campos, da moção C, defendeu que o partido precisa de um "novo sobressalto" porque as "pessoas só conhecem o Bloco pela televisão".