Fernando Rosas foi um dos fundadores do Bloco de Esquerda a intervir na XI Convenção Nacional do partido que decorre este fim de semana, em Lisboa, para defender a moção A, encabeçada pela coordenadora do BE, Catarina Martins, para dizer que a tarefa principal do Bloco é "estar na luta".
Para Rosas a luta faz-se, por exemplo, na defesa "dos jovens contra a precariedade, contra praxe do obscurantismo reacionário". Num discurso onde a palavra luta foi a mais conjugada, Fernando Rosas ainda defendeu que "só a luta cria a força que pode alterar a relação de forças capaz de impor uma política de esquerda eventualmente na governação". A fechar o discurso, deu o mote para o próximo ciclo eleitoral: "Ousar mudar, ousar vencer é tudo".
Numa tarde dedicada a debater as moções que serão votadas este domingo, José Manuel Pureza começou por recordar o amigo João Semedo, falecido este verão, e trouxe à discussão a despenalização da morte assistida. O Bloco perdeu a batalha no Parlamento e o também deputado criticou a esquerda que "ficou do lado de lá do conservadorismo", ou seja, o PCP. O tema voltará a agenda do partido.