Os médicos deram seis meses de vida a Jack Withers quando aos 10 anos foi diagnosticado com síndrome mielodisplásica, uma forma rara de cancro de sangue. Três anos depois do jovem britânico conheceu o homem que lhe salvou a vida.
"Foi-nos dito logo aqui que ele só teria seis meses de vida. Isso nunca foi uma opção na minha cabeça, dei à luz três crianças e três crianças haviam de continuam", recorda Jo Withers, mãe de Jack que já tinha ultrapassado uma situação semelhante com a irmã gémea do jovem.
Emily tinha sido diagnosticada com apenas dois anos com síndrome mielodisplásica tendo sido salva pelo transplante de medula óssea a irmã mais velha, que era compatível.
No entanto, no caso de Jack a compatibilidade foi mais complicada de encontrar e foi preciso recorrer a uma lista internacional de dadores. Michael Merten, um jovem alemão, foi o identificado como dador compatível e o tratamento foi um sucesso.
No entanto, os dois só se conheceram quando terminou o período durante o qual dador e recetor não se podem encontrar. O encontro aconteceu na gala de angariação de fundos da DKMS, uma organização não-governamental que se dedica a angariar dadores de medula óssea em vários países do mundo.
"Conhecer Jack e a sua família foi inacreditável", disse Michael emocionado. “Não dá para descrever, são tantas emoções. Já tínhamos contacto através de emails e Whatspp mas vê-los todos pessoalmente e abraçá-los foi um sentimento inacreditável”, acrescentou o jovem que tem agora 27 anos.