"O homem é um cretino. Ele apenas rouba de outros e junta tudo. Não há nada de original nisso. E ele também não é um cineasta. Não comparável com os verdadeiramente grandes de Hollywood como John Huston, Alfred Hitchcock ou Billy Wilder. Eles eram grandes. Tarantino está só a cozinhar coisas antigas", teria acusado Morricone. O compositor negou tudo e a "Playboy" alemã veio agora reconhecer erros nas citações.
"Até agora, considerávamos o freelancer que conduziu a entrevista a Morricone para nós um jornalista conceituado de imprensa e rádio. Nunca tivemos razões para duvidar da sua integridade e capacidades", declarou o editor Florian Boitin, em comunicado citado pelo "Hollywood Reporter", sobre o autor da entrevista Marcel Anders.
"De acordo com a informação que nos chegou, lamentamos que as declarações proferidas durante a entrevista tenham sido, em parte, reproduzidas de forma incorreta". Através do editor, a Playboy alemã pede desculpa a Ennio Morricone e assegura estar a avaliar as consequências legais do caso.
Isto depois de, numa primeira reação, a "Playboy" ter defendido a legitimidade da entrevista. "Ele é um caos absoluto. Fala sem pensar, faz tudo no último momento, não tem conceitos", teria acusado ainda o compositor que venceu o Óscar de Banda Sonora para "Os Oito Odiados", o último filme de Tarantino.
"Ele aparece do nada e depois quer uma banda sonora terminada em dias. O que é impossível. O que me deixa louco!", teria ainda afirmado.
Os dois estarão a trabalhar na banda sonora de "Once Upon a Time… in Hollywood", o próximo filme de Tarantino, com Leonardo DiCaprio e Brad Pitt.