Só em 2017 houve 447 atropelamentos em que os condutores abandonaram o local sem prestar quaisquer auxilio às vítimas.
O número representa uma subida de 28 casos face ao ano anterior, nove pessoas morreram, menos uma do que em 2016.
Os dados foram divulgados pelo relatório da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária, citado pelo Jornal de Notícias, que revelou também que os atropelamentos com fuga provocaram, além das nove mortes, ferimentos graves em 25 pessoas, e 434 feridos leves.
De acordo com o relatório, as situações em que o condutor abandona o local de atropelamento sem prestar auxílio têm vindo a aumentar, sendo que 2017 registou o número mais elevado desde 2010, ano em que morreram 13 pessoas.
Sublinhe-se que os atropelamentos são a segunda principal causa de morte nas estradas portuguesas, sendo que a grande maioria ocorre em arruamentos dentro das localidades, escreve o Jornal de Notícias.