De acordo José Artur Neves, secretário de Estado da Proteção Civil, a sinistralidade rodoviária em Portugal tem um impacto negativo de 2,3 milhões de euros, o equivalente a 1,2% do Produto Interno Bruto (PIB) do país. Cerca de 77%.
Apesar dos progressos feitos ao longo dos anos, o número de mortos continua elevado e a evolução da sinistralidade rodoviária dentro das localidades tem tido uma diminuição mais lenta.
Cerca de 77% dos acidentes com vítimas mortais registaram-se dentro das localidades, explicou o secretário de Estado da Proteção Civil. “Muito se tem feito, mas levamos três décadas de atraso face aos países do norte da Europa que foram adaptando os espaços urbanos e os tornaram mais seguros”, disse.
Nos primeiros dez meses do ano de 2018 foram registados mais 82,2% de autos de contraordenação face ao período homólogo do ano anterior. Em relação ao mesmo período, os números apontam ainda para um aumento de 791% de autos graves e mais 21% de autos cobrados.
“É necessário haver uma mobilização coletiva da sociedade portuguesa para o flagelo da sinistralidade rodoviária. O desafio que se coloca é gigantesco”, adiantou José Artur Neves.