A Amnistia Internacional acusou, esta terça-feira, o Governo do Egito de estar a cometer “violações chocantes” contra menores, como por exemplo fazer desaparecer crianças propositadamente e torturá-las.
De acordo com organização não-governamental, existem provas de que pelo menos seis crianças foram torturadas sob custódia e outros 12 menores desapareceram de forma forçada desde o ano de 2015.
A Amnistia Internacional falou com familiares para denunciar o caso das seis crianças torturadas. Estes menores foram submetidos a choques elétricos aplicados nos órgãos genitais e em outras partes do corpo. Algumas ficaram aindasuspensas, presas pelos braços e pernas.
A dirigente da ONG, Najia Bounaim, exige que "todas as crianças arbitrariamente detidas" sejam libertadas e que se anule as sentenças impostas, emitidas por tribunais que não lidam com assuntos ligados à legislação aplicada a menores.
Assim, a Amnistia Internacional defende que o Egito tem oprimido sem precedentes, o que tem levado à detenção de milhares de pessoas arbitrariamente e sem terem direito a julgamento.