Um homem, detido no Estabelecimento Prisional de Paços de Ferreira, queixa-se de estar a ser privado de uma defesa condigna.
O preso, detido por homicídio e ofensas à integridade física, alega que o seu caso já foi abandonado por 14 advogados oficiosos.
Atualmente, o homem aguarda pela nova nomação de um defensor, sendo que a primeira remonta a abril de 2015 e a mais recente foi em setembro passado.
Confrontada pelo Correio da Manhã, a Ordem dols advogados, encarregue das nomeações, explicou que os motivos apresentados pelos advogados para pedirem escusa do processo são "sigilosos".
Quer isto dizer, que nem o recluso deverá saber o motivo pelo qual os nomeados não o quiseram defender. A maioria dos mandatários que recusaram é de Bragança, onde o processo decorre.
“Fico privado do direito ao acesso aos tribunais”, lamenta o detido, para quem a situação é “uma fantochada”.