A presença do presidente chinês, Xi Jinping, tem sido rodeada de medidas de segurança nunca vistas em Portugal. Além de o hotel Ritz ter ficado pela primeira vez na sua história reservado a um cliente, no caso o governo da China, como noticiou em exclusivo o i na sua versão em papel, a segurança portuguesa viu-se e desejou-se para conseguir manter o protocolo e zelar pela segurança dos visitantes. Um dos momentos mais caricatos deu-se à chegada de Xi Jinping ao Mosteiro dos Jerónimos quando o seu carro blindado se aproximou de Marcelo Rebelo de Sousa, que aguardava pelo seu homólogo.
A tradutora que esperava pela chegada de Xi Jinping tentou aproximar-se do carro, mas foi impedida pela segurança portuguesa. Num jogo do gato e do rato, a tradutora lá conseguiu chegar-se ao pé do presidente chinês. Enquanto isso, os snipers da PSP vigiavam todas as movimentações no telhado do Mosteiro dos Jerónimos.
A segurança portuguesa contou com a ajuda dos agentes chineses que acompanham Xi Jinping para afastar manifestantes das causas tibetanas e a favor dos direitos humanos na China. Exemplo disso foi quando um cidadão de origem asiática junto ao Museus dos Coches apareceu de megafone em punho proferindo palavras de ordem que não agradaram à segurança chinesa. Enquanto os polícias portugueses ficaram sem saber o que fazer, os chineses foram buscar uma bandeira enorme da China para tapar o manifestante, fazendo com que desaparecesse das objetivas dos fotógrafos e dos operadores de câmara das televisões.
Recorde-se que o presidente chinês prescindiu das limusinas blindadas portuguesas e trouxe as suas, que são bem maiores do que aquelas que o Estado português aluga nestas ocasiões especiais.
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