A Nissan foi obrigada a chamar cerca de 150.000 viaturas à oficina depois de ter descoberto novos problemas nos automóveis. Uma situação que vem agravar a crise em que a marca se encontra depois de, em novembro, Carlos Ghosn ter sido demitido da presidência do conselho de administração por suspeita de falsificação de informação financeira.
Este ano, a empresa prestou declarações sobre a falsificação de valores nos testes para medir o consumo de combustível e as emissões de gases poluentes. Em 2017, a Nissan já tinha sido obrigada a suspender a produção e chamar à inspeção mais de um milhão de viaturas devido a irregularidades na inspeção final dos seus carros.
No final de setembro, a marca anunciou melhorias no processo de inspeção nas fábricas ao admitir graves deficiências, um processo que iria custar à empresa um investimento de mais de 1,3 mil milhões de euros.
O ex-presidente é suspeito de não ter declarado rendimentos de 38 milhões de euros entre 2011 e 2014 e de utilizar fundos da empresa para cobrir perdas de investimento pessoais em cerca de 13,2 milhões de euros.