Um helicóptero de emergência médica desapareceu na zona de Valongo. Em comunicado, o INEM confirma a ocorrência e informa que "o último contacto com o helicóptero foi registado por volta das 18h30m".
Na mesma nota, o INEM diz que "decorrem neste momento buscas, envolvendo vários meios de Proteção Civil, com vista a localizar o aparelho". Num segundo comunicado,o INEM dá conta de que "estão no terreno várias equipas, junto à aldeia de Couce, concelho de Valongo, envolvendo vários agentes de Proteção Civil, não tendo a aeronave sido ainda localizada nem havendo qualquer informação sobre os tripulantes".
A bordo seguiam quatro pessoas – dois pilotos e uma equipa médica, composta por médico e enfermeiro.
Alguns órgãos de comunicação social avançam que as quatro pessoas a bordo morreram, mas não há confirmação oficial e o helicóptero ainda não foi encontrado. A SIC está a avançar que os destroços, segundo o comandante Joaquim Leonardo, já foram encontrados.
O helicóptero partiu do Hospital de Santo António, no Porto, em direção a Macedo de Cavaleiros, depois de ter transportado um doente em estado grave.
O helicóptero é um Augusta A109S, que estava a ser operado pela empresa Babcock. O alerta terá sido dado por moradores da zona.
À SIC, Ricardo Ribeiro, da Proteção Civil, disse que as buscas estão ser dificultadas porque "não se sabe exatamente" o local do acidente, que ocorreu numa zona montanhosa.
No Facebook, a bastonária dos enfermeiros, Ana Rita Cavaco, fez uma publicação avançando o nome de uma das enfermeiras que estaria a bordo, Daniela Silva. Nos comentários, outra pessoa comenta sobre os restantes ocupantes: "Comandante João Lima, Piloto Rosindo, Médico Luis Vega", lê-se.
O comandante João Lima, com cerca de 50 anos, é apontado como um dos pilotos mais experientes do INEM. O médico Luis Vega, também com cerca de 50 anos, tem nacionalidade espanhola e trabalha no Hospital de São Sebastião, em Santa Maria da Feira.
À TVI, o presidente da Câmara de Macedo de Cavaleiros, o médico Bejamin Rodrigues, assinala que a enfermeira Daniela Silva, residente no Grande Porto, e o co-piloto Luís Rosindo são jovens.
Entretanto, o perímetro das buscas foi alargado para o concelho de Gondomar.
Segundo a SIC, o helicóptero preparava-se para abastecer e já tinha pouco combustível.
Ao SOL, uma moradora da zona conta que foi ouvido um estrondo por volta das 19h, não sabendo ao certo se estará ou não relacionado com a queda do aparelho. A mesma fonte descreve que a esta hora há pouca visibilidade,devido a um intenso nevoeiro, e que há bombeiros por toda a serra. Ao longo do dia caíram chuvas fortes na região.
A moradora recorda que, há dois anos, um helicóptero de combate a incêndios teve um acidente junto ao local onde o helicóptero do INEM terá caído. Na altura, terá embatido em cabos de alta tensão. O piloto conseguiu ainda assim evitar a queda e aterrar num terreno descampado, conta ao SOL.