O relatório preliminar publicado esta terça-feira pela Autoridade Nacional da Proteção Civil (ANPC) classificou o acidente do passado sábado com o helicóptero do INEM como uma "ocorrência absolutamente excecional e que levou a uma resposta, também ela, de exceção".
A linha do tempo divulgada pela ANPC revelou que o 112 não alertou o CDOS do Porto e não iniciou atividades junto da ANPC "para restringir a área de busca". Assim, a Navegação Aérea de Portugal (NAV) desenvolveu "as suas próprias diligências, em detrimento do cumprimento do estipulado na Diretiva Operacional Nacional nº4 – Dispositivo Integrado de Resposta a Acidentes com Aeronaves".
Além disso, foram efetuadas seis tentativas de chamada para o Comando Distrital de Operações e Socorro (CDOS) do Porto, sendo que uma delas foi abandonada antes do atendimento.
As conclusões do relatório preliminar admitem que a resposta "não foi efetuada com a necessária tempestividade, podendo ter comprometido o tempo de resposta dos meios de busca e salvamento".