Os trabalhadores dos impostos e das alfândegas começam esta quarta-feira uma greve contra o atraso nas negociações das carreiras.
“Há cerca de um mês e meio que o secretário de Estado [dos Assuntos Fiscais, António Mendonça Mendes] nos enviou um documento e nós remetemos uma contraproposta" no que diz respeito à progressão das carreiras, sem que existisse, até agora, uma resposta do Governo, explicou à Lusa Paulo Ralha, presidente do Sindicato dos Trabalhadores dos Impostos.
A greve prolonga-se até 31 de dezembro e deverá o serviço de reembolsos do IVA no aeroporto, no desalfandegamento de mercadorias nos portos e no atendimento nos serviços das finanças, disse o responsável.
"Terá impactos também na atividade económica, nomeadamente, no que diz respeito a empresas com planos de pagamento em curso […], em que não sendo efetuado o pagamento na data certa, cai a penhora automática e podem ver congeladas as contas bancárias ou outros bens", explicou Paulo Ralha.