Desde o dia de ontem que a TVI tem sido fortemente criticada por ter convidado o líder do movimento de extrema-direita Nova Ordem Social, Mário Machado, a participar no programa da manhã da estação televisiva de Queluz, tendo a própria Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC) decidido investigar as queixas feitas por vários telespetadores.
Além disso, vários deputados reagiram ao momento e condenaram o convite da TVI.
O PS acusou, inclusive, a TVI de normalizar “o fascismo e os nazis”. Também o BE reagiu e lançou farpas: “A TVI acha que fazer um programa com alguém que matou por motivações racistas e que continua a espalhar o discurso do ódio e a apologia do fascismo é uma boa maneira de ter audiências”, escreveu Moisés Ferreira na sua página do Facebook.
Já o deputado Luís Monteiro deixou claro que o “fascismo entra em casa pela TVI”. A “presença de um dos líderes da extrema-direita portuguesa, fiel seguidor da doutrina salazarista, devoto do regime hitleriano não é um mero acontecimento da afamada ‘guerra’ das audiências entre apresentadores famosos”, disse.
“ A Comunicação Social sente que tem espaço e legitimidade para o fazer, alimenta o monstro, procura nele a polémica para a sua sobrevivência e sabe, melhor do que ninguém, o que significa propaganda política em canal aberto", critica.