A primeira sessão do julgamento do caso de violência doméstica entre Bárbara Guimarães e o antigo ministro da Cultura Manuel Maria Carrilho foi adiada para 30 de janeiro.
De acordo com fonte do tribunal, citada pela agência Lusa, a audiência que estava agendada para as 14h00 desta quarta-feira, em Lisboa, foi adiada para dia 30, pela mesma hora.
Manuel Maria Carrilho tinha sido absolvido há um ano – dia 15 de dezembro de 2017 – de um crime de violência doméstica e de 22 de difamação. No seguimento desta decisão, o MP avançou em dezembro com um recurso onde invocava “nulidades de despachos que indeferiram a realização de diligências de prova essenciais e indispensáveis à descoberta da verdade”.
Desta forma, o MP da 1.ª instância “entendeu que a sentença devia ser revogada e substituída por outra que dê como provados factos vertidos na acusação pública e que, em qualquer caso, condenasse o arguido pela prática de um crime de violência doméstica”.
No comunicado, divulgado a 14 de dezembro de 2018, o Ministério Público explicava que o tribunal havia aceite o recurso avançado e que a primeira sessão do julgamento seria esta quarta-feira.
No dia 15 de dezembro de 2017, a juíza Joana Ferrer, responsável pelo julgamento, decidiu que absolver o ex-ministro justificando que “perante a realidade trazida ao tribunal, prova pericial inconclusiva e perante uma prova testemunhal abundante, mas que não foi capaz de sustentar a acusação, não resulta da matéria de facto provada que o arguido tem cometido o crime de violência doméstica”.