O coronel Ruas Moreira foi esta tarde de quinta-feira empossado novo comandante da GNR no distrito do Porto.
A cerimónia decorreu no Quartel do Carmo, no Porto, tendo o coronel Silvério Edgar Ruas Moreira, de 52 anos, sucedido ao coronel Victor Mesquita Fernandes, que estava no cargo desde dezembro de 2015.
O coronel Ruas Moreira, natural de Parada de Cunhos, concelho de Vila Real, nascido a 19 de outubro de 1966, após ter terminado o Curso de Formação de Oficiais, em 1992, desempenhou várias funções ao longo da sua carreira profissional.
Aquele oficial superior da GNR foi comandante da Secção de Investigação Criminal do Grupo Territorial da GNR de Matosinhos, oficial de Informações e Relações Públicas, acumulando como oficial coordenador para a Investigação Criminal no distrito do Porto e depois foi segundo-comandante do Comando Territorial de Vila Real.
Silvério Edgar Ruas Moreira exerceu igualmente funções como representante da GNR em missões na República de Moçambique e República de Angola, como formador numa equipa mista de polícias portuguesas na área operacional de investigação criminal, tendo sido ultimamente diretor de Operações da Guarda Nacional Republicana.
A cerimónia desta tarde foi presidida pelo comandante-geral da GNR, tenente-general Botelho Miguel.
Policiamento a um milhão de habitantes
Sediado no antigo Convento dos Carmelitas Descalços, o Comando Territorial do Porto da GNR integra seis Destacamentos Territoriais, dois Destacamentos de Trânsito, um Destacamento de Intervenção, 31 Postos Territoriais, um Posto de Trânsito e um Posto Fiscal.
Além das subunidades e dos órgãos do Comando Territorial, estão também sediados no seu Quartel do Carmo, no Porto, um Destacamento de Ação de Conjunto da Unidade Nacional de Trânsito, um Centro de Apoio de Área, um Órgão de Apoio de Área, a Banda de Marcial do Porto e o Centro Clínico do Porto.
O Comando Territorial do Porto é responsável pelo policiamento de uma área de cerca de 2.000 km2, onde residem cerca de um milhão de habitantes, o que corresponde a cerca de 8,5% do total da população portuguesa.
A sua ação de patrulhamento estende-se por 14 cidades em 18 concelhos, sendo o seu efetivo disponível de cerca 1.450 elementos, entre militares e civis.