Arbitrariedade, descoordenação da administração fiscal ou falta de atenção na avaliação dos imóveis por parte do fisco, o certo é que de norte a sul são inúmeros os casos de imóveis que estão subavaliados, às vezes lado a lado com outros que já foram atualizados. Segundo o fiscalista Tiago Caiado Guerreiro, nesta matéria não existe «transparência»: «O Estado não quer que as pessoas saibam os valores das matrizes publicamente. Porque isso ia levantar problemas: há avaliações que não fazem sentido nenhum serem baixas e outras brutais ao lado, que também não fazem sentido».
O tema voltou a ser notícia nos últimos dias desde que se soube que o primeiro-ministro tinha comprado uma cave com logradouro em Benfica (com um valor patrimonial tributário de 60.268,38 euros) por 327 mil euros e antes ter vendido a sua moradia em Fontanelas (com um valor patrimonial de 289.120 euros) por 350 mil euros.
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