Pedro Santana Lopes, o fundador e rosto principal do novo partido Aliança, quer uma convergência à direita para garantir uma alternativa à esquerda. A ideia não é nova, mas ontem o antigo líder do PSD voltou a repeti-la numa entrevista à TSF e ao DN. “Uma coligação à direita é a única forma de retirar a esquerda do poder”, defendeu.
O responsável principal do Aliança não quer acordos pré-eleitorais à direita até porque o novo partido “quer ir a eleições medir a sua força”.
Pedro Santana Lopes não quis comentar a vida interna do PSD, mas acabou por desabafar que “aquilo que se passou na quinta-feira [no conselho nacional] trará alguma estabilidade por uns tempos. Quanto tempo, não sei, não consigo vaticinar, depende de muita coisa”.
Na referida entrevista, Santana Lopes garante que “não ficava triste” se o Aliança garantisse seis ou sete deputados. Contudo, quer mais. “Sou ambicioso, quero mais. Nós somos conhecidos ainda só de 21% dos portugueses “, declarou Santana Lopes. De realçar que, numa entrevista ao SOL, a 31 de outubro, Santana Lopes não descartava a ambição de ter, pelo menos, 15 deputados.